(nas entrelinhas do silêncio)

Faz-me existir,
Agarra com os teus lábios a minha pele
e dos meus olhos alimenta-te a olhar,
Pois de mim o quente não acalma
e o amor cá dentro a viver
é como uma chama que não se apaga.

Faz-me existir,
Vem pelos teus pés devagar,
surge-me no repente com um abraço
que abarque o coração do nosso corpo
e nos permita navegar.

Faz-me existir,
Ver-me acordar
Ser-me a vida
e voltar a sorrir para o suspiro colorido de mais um dia.
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