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E tu, grita!
Abre no espaço uma lufada
que te permita abrir as asas
em busca de tudo menos nada.

Renasce da poesia que te liberta
Recria ao som de uma linha tracejada
E pinta o dia com as cores duras de uma caneta.

Tu, grita!
Vê o que se esconde atrás de uma cara
Salta cá para fora no interior de uma palavra
e canta-me essa trova que tem corpo e fala.
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